Não há quase ninguém nos cinemas? Sim, as pessoas perderam o hábito de ir às salas ou não querem mesmo estar fechadas nas salas escuras. Enquanto os exibidores não mudarem o chip para o cinema-esplanada ou Drive-in, o panorama desolador vai continuar. Só mesmo salas como o Ideal, Trindade ou Nimas parecem contrariar a tendência através de uma programação que aposta num cinema de autor. Ainda assim, os resultados são mesmo desanimadores e agora sem Mulan nem Tenet no mapa tudo pode descambar. Ainda assim, olhando para o mapa, são estes os filmes que podem fazer alguns espetadores…
After- Depois da Verdade, de Roger Kumble (setembro)
Será complicado se a sequela After não for o grande campeão de bilheteiras deste verão. Pensado para os fãs do romance “teen”, este filme tem tudo para levar grupos de jovens de volta ao cinema. De lembrar que os números anteriores são de autêntico “blockbuster”.
https://www.youtube.com/watch?v=BLjiu48udl0
Os Novos Mutantes, de Josh Boone (Agosto)
Este será o filme “proveta” dos estúdios americanos para perceber se poderá haver espectadores corajosos em massa nos cinemas. Importa lembrar que é filme que está na gaveta da Fox há anos , supostamente o estúdio não acredita que isto possa ser uma nova vida rentável de X-Men… Ainda assim, com a “fome” que há por filmes de grande escala, pode funcionar…
Bem-vindos a África, de James Huth (Agosto)
A comédia francesa popular poderá ser o antídoto perfeito para o verão? Era bom que fosse pois a NOS e outras distribuidoras estão cheias deste tipo de “produto”. Além do mais, Christian Clavier é dos comediantes franceses cuja cara é sobejamente conhecida pelo público português dos centros comercias, já para não falar que a campanha na televisão está forte.
Made in Italy, de James D’Arcy (setembro)
O cinema britânico com a receita do grande público. Este tem dois pontos a favor: Liam Neeson e os cenários da Toscânia. A história diz respeito à aproximação de um pai e de um filho no momento em que têm de vender a casa de férias na Itália. É pensado para um público mais “cota”, o problema é que esse é o público com mais resistência em voltar aos cinemas…