Continua a fazer um cinema clássico sozinho no panorama de Hollywood, ultimamente com inclinação no valor moral das histórias dos heróis do povo. Clint Eastwood a querer chegar perto do comum mortal, ele que é imortal e continua a ser um dos maiores contadores de histórias da Sétima Arte. Agora, oferece-nos o relato de Richard Jewell, segurança dos Jogos Olímpicos de Atlanta que descobriu um mala de explosivos, salvou vidas mas foi considerado suspeito pelo FBI.
O Caso de Richard Jewell é um Clint Eastwood a sofisticar-se no seu novo realismo. É também um caso de um cineasta a mostrar que é possível ser patriota sem deixar de condenar o cinismo desta América. Um filme perto da verdade sublime, tão tocante como belo. Tem o peso das grandes tragédias e, por isso, pesa-nos na alma. Descaradamente, um objeto que nos convida para estarmos perto da dor das personagens, mas sempre com a mais alta das dignidades.
Somos #Richardjewell. Sou #kathybates para as nomeações dos Óscares…