The Beach Bum, de Harmony Korine (março)
A história de um “dude” meio “homeless”, meio figura de culto. Será a última loucura do realizador de Gummo? Harmony Korine é um dos poucos autores de Hollywood capaz de tudo. Pelo trailer, poderemos esperar alguma transgressão moral, sobretudo pela conduta livre desta personagem, um vagabundo que reclama uma ideia de liberdade
The Beach Bum mostra-nos um Matthew McConaughey como nunca o vimos. Afinal, o ator que já foi aos Óscares ainda pode ser um corpo desafiante. Um filme de Korine é sempre uma experiência para colocar o espetador em risco…
Nous Finirons Ensemble, de Guillaume Canet (junho)
O cinema francês comercial anda pelas ruas da amargura mas a sequela de Pequenas Mentiras entre Amigos 2 pode ser a exceção de 2019. Todos vão querer ver esta história sobre amigos e a inconveniência de festas surpresas. Vamos poder ver as novas desventuras de um grupo de amigos que sobrevive depois de tragédias e de confissões íntimas.
O primeiro tinha piada e uma conjugação feliz de drama e comédia. Marion Cotillard vale sempre a pena o bilhet.
Tony Carreira- Até ao Último Concerto, de Jorge Pelicano (julho)
Pouco se sabe sobre o que vamos ver em julho. Poderá ser um documentário que mostre um Tony Carreira diferente, poderá ser um olhar sobre um fenómeno que muitos não compreendem. Seja como for, poderá ser, quase de certeza, um documentário para o grande público.
Pelicano, que com Pare, Escute, Olhe dividiu as águas do cinema do real português, continua sempre num caminho autónomo. Um cineasta que agora arrisca a credibilidade. Mas no risco está o ganho…
Yesterday, de Danny Boyle (junho)
Danny Boyle não fez o próximo James Bond porque se chateou com as chefias Broccoli mas logo a seguir trabalhou no duro e já tem pronto uma comédia de fantasia. Uma comédia escrita pelo mago dos argumentos das comédias britânicas, Richard Curtis, o homem que inventou Bean e Quatro Casamentos e um Funeral. O seu novo conceito passa por um mundo sem os Beatles e onde um rapaz de origem indiana tem agora todas as canções dos Fab Four na cabeça. Uma fantasia que vai colocar os clássicos da maior banda de sempre na ordem do dia…
Child’s Play/ O Boneco Diabólico, de Lars Klevberg (julho)
Chucky, o boneco assassino, ainda poder ser atração de uma “midnight madness”? O novo trailer deste “reboot” assim o diz. Os produtores de It acreditam numa bonança nas bilheteiras nesta história reciclada de uma mãe que oferece ao seu filho um boneco pérfido.
Se já não há ideias novas no género, vamos então acreditar que as reinterpretações tenham um sabor de olhar pop sobre o passado…