Numa semana onde há um filme que tem o melhor “cameo” de sempre do cinema português, Linhas Tortas, de Rita Nunes, chega agora o meu veredicto sobre As Vigaristas, de Chris Addison, estreado a semana passada. Trata-se de uma comédia feia que desrespeita o original de Frank Oz, Ladrões e Cavalheiros e que mostra que quando atores não têm química de humor o desastre é eminente. Custa muito aturar aqui Rebel Wilson e Anne Hathaway.
Voltando a esta semana, Yesterday, de Danny Boyle, é o grande acontecimento. Sem ser a jóia da coroa dos argumentos de Richard Curtis, o filme que imagina um mundo sem os Beatles, é um “crowdpleaser” simples e eficaz. Melhor de tudo, reafirma a importância dos Fab Four num mundo de deslumbramentos virtuais.
Sem Filtro, de Eric Lavaine, tem Nuno Lopes no elenco e é mais uma comédia comercialona da indústria francesa. E, dentro dessa linha, é a desgraça habitual: gags estafados e a habitual pieguice. Felizmente, o ator português é corretíssimo no meio de tanto disparate.
Em breve, aqui no Cinetendinha.pt novidades sobre o novo da Pixar: Toy Story 4…
No serviço de streaming da Netflix, uma joint venture com a Warner: Shaft, de Tim Story, sequela ao filme de John Singleton de 2010 com o mesmo nome. Apesar de preferir a via da comédia ao policial, esta nova história brinca com os limites do humor politicamente incorrecto e tem um Samuel L. Jackson a divertir-se à grande. O subscritor da Netflix vai, no mínimo, sorrir…