Rachel Weisz
Conversa em exclusivo com a atriz britânica, em Viúva Negra, da Marvel, em modo de mamã russa. Por zoom mas com carinho…De Londres para Lisboa, Alvalade.
“Queria também que o filme atraísse novos fãs”
O que te atraiu a um filme como este?
As cenas estão muitíssimo bem escritas! Além do mais, havia também esse desejo de trabalhar com a Cate Shortland. Queríamos todas muito contar esta história. Desde que vi Salto Mortal que queria trabalhar com a Cate.
Quando vemos filmes com mulheres heroínas o tema da maternidade vem sempre ao de cima, neste caso até é a questão da impossibilidade da Viúva Negra em ter filhos…
A maternidade é sempre primordial e o universo da Marvel anda sempre à volta dos temas sacramentais e arquétipos…No fundo, todos estes filmes são baseados em histórias gregas… Não há nada de mais importante do que uma figura maternal. Como podemos contar uma história sem isso?
Este filme tem personagens que podem entrar no futuro em mais filmes da Marvel. Encara essa possibilidade?
A minha personagem talvez tenha mais coisas para contar, quem sabe? Mas sinceramente não sei bem a distância que estamos daqui até ao filme onde a Viúva Negra morre, não estou por dentro disso, seja como for, estou muito honrada pelo convite. Estou muito orgulhosa com este filme, é muito belo…
Mas para um ator muda algo sabendo que é um filme que é julgado pelos fãs da banda-desenhada?
A Scarlett Johansson é que sabe dessas coisas, já está nesta franquia há muito. Para mim é importante os fãs gostarem. Queria também que o filme atraísse novos fãs, fãs que não eram fãs do Marvel Cinematic Universe. Quando filmava nem pensei nisso, claro, estava apenas preocupada com o papel.