Nesta semana onde todos os caminhos vão dar a Colette, o nosso filme da semana, é impossível não invadir a Cinemateca, onde está patente a retrospectiva de Manoel de Oliveira, o nosso cineasta maior.
Maior é também Roma, o filme da Netflix, que em Portugal foi pegado para exibição exclusiva no Ideal, Trindade e Monumental. É um dos meus filmes do ano e só faz sentido ser visto no grande ecrã, tal como o realizador Alfonso Cuarón o concebeu. Se não vencer os Óscares é porque os votantes da Academia têm medo do poder do gigante do streaming…
E porque é natal, animações não faltam. Esta semana chega Homem-Aranha: No Universo Aranha, da Sony. É um primor visual, tem todas as regras Marvel aplicadas mas falta-lhe alma. Sorry…
Desilusão é Aquaman, de James Wan, mais um filme barulhento da DC, com história a mais e efeitos visuais indistintos. Não, apesar de ser um avanço em relação à mediocridade de Liga da Justiça.
Não Olhes, de Asaf Bernstein, com Mira Sorvino, é mais um filme de terror lançado ao mercado de forma aleatória- vai passar ao lado, o que não acontecerá com Girl, de Luka Dhont, cineasta belga premiado em todos os festivais por onde tem passado. Gosto do filme com reticências…Aquela banda-sonora a dizer-nos o que devemos sentir é que me afastou um pouco…