Numa semana dominada pelo fulgor de beleza de O Cavalheiro com Arma, de David Lowery, importa não deixar passar ao lado o novo de Lars Von Trier, The House That Jack Built- A Casa de Jack, filme que dividiu muito boa gente em Cannes, mas que é uma afirmação do dinamarquês sobre uma fantasia da violência em cinema. Filme que daqui a uns anos ainda nos voltará a atormentar…

A semana tem também A Educadora de Infância, de Sara Colangelo, olhar sobre uma América que renega o lugar da poesia. Trata-se de um remake de um filme israelita de Nadav Lapid que o Leffest programou…

Sem poesia é O Grande Circo Místico, cinema com bafio vindo do Brasil. Cacá Diegues perde-se nesta adaptação a um poema que já foi musical de Edu Lobo e Xico Buarque…

Para encher chouriços foram postos cá fora Aqui e Agora, com uma Sarah Jessica Parker em modo de decadência e Crimes Sombrios, com Jim Carrey, obra que nos EUA passou ao lado.

A Bold, num sistema de poucas sessões, lança cinema islandês vindo do TIFF. Chama-se A Árvore da Discórdia e é realizado por Haffstein Gunnar Siggurdson.

Por fim, Ethan Cohen dirige John C. Reilly, Ralph Fiennes e Will Ferrell em Holmes e Watson, filme que nos EUA não funcionou nas bilheteiras. Será que por cá vamos gostar de rir com estas peripécias em Baker Street?