Bryce Dallas Howard

Boa gente, sorriso americano…

Já conheci duas Bryce Dallas Howard. A Bryce vegetariana e a Bryce depois de ter deixado os vegetais. A primeira vez foi logo  por ocasisão de A Vila, de M. Night Shyamlan, o seu primeiro filme. Falava-se que ira ser a grande aposta de Hollywood e havia razões para isso – filha de Ron Howard e a estrear-se logo para a Disney num grande filme que se tornaria um caso de popularidade. Lembro-me que foi em Londres a nossa conversa e que Bryce tinha um sorriso aberto e uma pureza rara.

Logo a seguir foi escolhida para substituir Nicole Kidman na sequela de Dogville, Manderlay. Lars Von Trier viu qualquer coisa.

Os anos passaram e a sua carreira não vingou assim tanto, mas em Mundo Jurássico pareceu ter um segundo canto. Fui a Paris entrevistá-la na promoção desse blockbuster e era a mesma simpatia do começo da carreira. Aliás, dá que pensar ver uma estrela de Hollywood a crescer. Percebi também que a filha do realizador de Solo- Uma História de Star Wars gosta de dizer coisas íntimas. “Nunca na minha vida bebi uma gota de álcool”, contou-me. Passado uns anos, em Toronto, deram-me um “one-on-one” com ela num hotel da uptown. Promovia televisão e aí contava-me que por deveres maternais teve de deixar de ser vegetariana. Mas falava de cinema? Dizia coisas interessantes?

Não me lembro, muito sinceramente não me lembro. Só me lembro que nesses encontros o seu sorriso “all american” foi sempre muito genuíno. É boa rapariga e jurou a pés juntos que já me reconhece cada vez que me vê.