dias do Festival de san Sebastián 3

 

 

o arranque do festival faz -se com um jogo afectos invisíveis . Não vemos os sorrisos mas sentimos nos olhos . É coisa  invisível .  Mas visíveis e sentidas foram as palmas na sessão de imprensa de Another Round, o novo de Thomas Vinterberg, crónica sobre um grupo de professores dinamarqueses que experimenta uma vivência quotidiana com o efeito do álcool . Trata-se de uma comédia dramática com a potência habitual dos filmes de Vinterberg. Câmara em cima do rosto dos atores, câmara em cima das grandes emoções . Sem hesitar , um dos filmes do ano .

Mas por aqui todos os caminhos vão dar também a Adn, o filme de Maiwen sobre o seu avó argelino . Cinema na primeira pessoa filmado com uma intuição feminina capaz dos maiores achados de cinema . Ê um filme que não nos sai da cabeça …

Entretanto, pelos corredores da cidade é possível cruzar-me com Luca Guadagnino que se ri quando digo que não tenho coragem de ver a maratona de we Are What we are now, a série deslumbrante da HBO. Seja como for , o presidente do júri continua uma das pessoas mais simpáticas deste jet Set do cinema mundial …