Chego já com o festival de Pingyao em andamento e deparo-me com novíssimo cinema francês. O primeiro filme que vejo é de um novo cineasta, Romain Laguna e o seu Les Météorites, que vem do Festival de San Sebastián. Começa bem, mas depois não vai fa undo no retrato de uma adolescente a despertar para a vida. Felizmente, a noite acabou com Un Peuple et Son Roi, de Pierre Scholler, sobre a Revolução Francesa. A melhor notícia é que não é um épico pastoso nem académico. É apenas cinema comercial muito bem feito e com discurso sobre a França de agora.
Isto tudo num festival que na China é olhado como vanguardista e que põe escolas a encher sessões à noite em anfiteatros gelados. Mas é um festival com as melhores intenções do mundo. É um festival que acredita no cinema.