A Academia de cinema portuguesa preferiu dividir para reinar nas nomeações deste ano. Os melhores de 2020 andam entre Variações, o filme com mais nomeações, e A Herdade.

Um dos grandes derrotados é Mar, de Margarida Gil, incapaz inclusive de dar nomeação de atores secundários a gente como Catarina Wallenstein e Nuno Lopes.

Um ano em que também se nota ausência de Tony, de Jorge Pelicano na categoria dos docs, bem como Campo, de Tiago Hespanha e Bostofrio, de Paulo Carneiro. Apesar de ter componentes documentais, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de Renée Nader Messora e João Salaviza, foi nomeado nos documentários embora seja tudo menos uma obra documental.

Mas as ausências que vão indignar são Linhas Tortas, de Rita Nunes, talvez punido por ter sido ignorado pelo público e o bem divertido Technoboss, de João Niclolau, bem mais amado no circuito internacional.

Nos atores, poucas surpresas, ainda que talvez seja cruel ver Tonan Quito (Tristeza e Alegria na Vida das Girafas), Joana Ribeiro (Linhas Tortas) e Américo Silva (espantoso em Technoboos e Linhas Tortas) de fora.

Adivinha-se que Sérgio Praia seja o grande favorito no melhor ator principal, enquanto na categoria de melhor atriz a vitória deva ir parar a Sandra Faleiro ou Inês Castel-Branco.

Nos secundários, prognósticos com bom senso talvez em direção a Vitoria Guerra e, nos homens, a Miguel Borges, com grandes possibilidades também para Filipe Duarte.

 

Todas as nomeações em https://www.academiadecinema.pt/premios-sophia/nomeados-2020/