A pergunta faz sentido e a resposta só tem um sentido: claro que sim! Numa altura em que são mais os “flops” do que sucessos e que os distribuidores atiram semanalmente para os cinemas filmes a mais, um evento que congrega todos os exibidores e durante três dias torna a experiência de ir ao cinema acessível a todas as bolsas, é mais do que uma bolha de oxigénio. É um sinal de combate para que o negócio do cinema em Portugal não fique apenas refém de raros “blockbusters” que verdadeiramente contam para a receita, como o bem estimável Vingadores: Endgame, dos manos Russo, que já vai a caminho dos 600 mil bilhetes vendidos.

Tal como em Espanha, Portugal parte para a festa agora durante dois períodos. Após o sucesso da última edição em 2018, este ano vamos ter agora 13, 14 e 15 maio, bem como no outono, em outubro, também a 13, 14 e 15.

Recorde-se que qualquer sessão de cinema em qualquer sala do país (à exceção dos IMAX) terá o custo de 2.5 euros. Desta vez, o grande mote é o cinema português. Os exibidores têm à disposição dos portugueses 18 filmes nacionais. Nesse âmbito, há sessões para celebrar, como é o caso no dia 13, no UCI, El Corte Inglês de Solum, de Diogo Morgado. O ator e realizador vai estar na sessão das 21h30 a apresentar este projeto de ficção-científica, mas também o elenco da comédia Quero-te Tanto, de Vicente Alves do Ó, celebra este evento, neste caso no NOS Oeiras, às 21h30 de de 14. Por fim, no dia seguinte, Margarida-Vila Nova tem compromisso de apresentar o maravilhoso Hotel Império, de Ivo M. Ferreira, no UCI El Corte Inglês, igualmente às 21h30.

O Cinetendinha.pt recomenda também do leque de oferta de filmes em exibição Agradar, Amar e Correr Depressa, de Christophe Honoré; O Dia a Seguir, de James Kent e Dumbo, de Tim Burton.